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Sinto Que Não Tenho Um Minuto Pra Mim: Como Mães Podem Organizar a Rotina e Recuperar o Próprio Tempo

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Você sente que o dia acaba e você ainda nem conseguiu tomar um café quente com calma?
Que a lista de tarefas só cresce, enquanto o seu tempo pessoal simplesmente… desapareceu?

Se você respondeu “sim” a isso, respira fundo — você não está sozinha.

A maternidade traz amor, conexão e descobertas incríveis. Mas também traz um novo ritmo, onde o tempo parece fugir pelas mãos. Organizar a rotina quando se tem filhos (especialmente pequenos) parece um desafio impossível. Mas com pequenas mudanças, ajustes reais e estratégias práticas, é possível resgatar momentos só seus, sem culpa e sem mágica.

Vamos juntas?

Por que o tempo “some” depois que viramos mães?
Ser mãe é assumir um novo papel — e com ele, vêm novas demandas. O tempo que antes era dividido entre trabalho, casa, lazer e descanso, agora gira quase todo em torno de uma nova prioridade: o bebê ou a criança.

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E aí surgem:

  • Tarefas que não acabam nunca
  • Sono picado (ou quase inexistente)
  • Cargas mentais invisíveis
  • A sensação de que você está sempre atrasada ou devendo algo

Mas calma: dá pra ajustar esse caos. Não existe fórmula mágica, mas existem caminhos possíveis.

1. Faça uma “radiografia” do seu dia

Antes de qualquer tentativa de reorganizar sua rotina, é fundamental entender como o seu tempo está sendo usado de verdade, e não como você acha que está sendo usado. Muitas vezes, a sensação de “não ter tempo pra nada” vem justamente da falta de clareza sobre onde o tempo está indo.

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O que é essa radiografia?

É uma autoanálise simples e prática da sua rotina. Pense nela como um raio-X da sua semana: ela vai te mostrar o que está funcionando, o que está sugando sua energia e onde há brechas que podem ser reaproveitadas.

Como fazer: passo a passo

1. Escolha 2 a 3 dias representativos da sua semana
Pode ser um dia da semana e um do fim de semana. O importante é que reflitam a sua rotina real, com seus altos e baixos.

2. Anote tudo o que você faz — tudo mesmo
Desde a hora que acorda até ir dormir. Anote:

  • A hora que acordou
  • Quanto tempo ficou no celular de manhã
  • Quantas vezes parou pra amamentar, trocar fralda, fazer lanche
  • As tarefas domésticas realizadas
  • Pausas (mesmo as que você chama de “tempo perdido”)
  • Tempo de lazer (se tiver)
  • Tempo de autocuidado (banho com calma conta!)

Use um caderno, aplicativo de anotações, planilha ou até um bloco de papel — o que for mais prático pra você.

3. Não se julgue enquanto observa
A ideia não é se criticar ou se sentir mal por “perder tempo”. É só observar. Você está coletando dados para melhorar sua vida, não para se culpar.

O que você pode descobrir com essa análise?

  • Horários de maior produtividade: momentos do dia em que você está mais disposta e consegue render mais
  • Atividades que consomem mais tempo do que deveriam
  • Momentos ociosos que podem virar pausas intencionais (e bem aproveitadas)
  • Tarefas que podem ser agrupadas, simplificadas ou eliminadas
  • Hábitos automáticos que nem percebe mais (como pegar o celular toda hora)

Depois da análise, o que fazer com essas informações?

  1. Reorganize com consciência: agora que sabe onde o tempo “escapa”, pode começar a fazer ajustes realistas.
  2. Identifique prioridades: talvez perceba que está gastando muita energia com coisas que não são tão importantes assim.
  3. Crie blocos de tempo (como no item 3) mais bem distribuídos ao longo do seu dia.
  4. Separe momentos pequenos para você, mesmo que sejam 10 minutinhos — eles já podem fazer diferença.
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2. Crie uma rotina flexível — e leve em conta o imprevisto

Ter uma estrutura básica do dia ajuda você e a criança a se sentirem mais seguras. Mas lembre-se: rotina com bebê ou criança pequena precisa ser flexível. O objetivo não é seguir uma agenda rígida, e sim criar uma certa previsibilidade.

Exemplo de rotina simples:

  • 7h – Acordar e café da manhã
  • 8h30 – Banho e tempo de brincar
  • 10h – Amamentação ou lanche + soneca
  • 12h – Almoço (organize algo fácil)
  • 15h – Atividade tranquila / tempo ao ar livre
  • 19h – Janta leve + banho + dormir

Dica: encaixe momentos para você nesses espaços, mesmo que curtos. Por exemplo:

  • Enquanto o bebê dorme: 15 minutos de leitura ou série
  • Durante o banho: música relaxante ou silêncio intencional
  • Na hora do lanche: saboreie sem pressa, como um mini ritual

3. Use blocos de tempo (Time Blocking)

O time blocking é uma forma de organização onde você divide o seu dia em blocos de tempo dedicados a tipos específicos de atividades. Em vez de tentar fazer tudo ao mesmo tempo, você “reserva” pedaços do dia para focar em uma coisa de cada vez.

Essa técnica é muito útil para mães, porque evita aquela sensação de “fiz muita coisa, mas não fiz nada direito”. Além disso, ela te dá uma visão clara do dia e reduz a sobrecarga mental de decidir o que fazer o tempo todo.

Como funciona na prática?

Imagine seu dia como uma agenda visual. Em vez de preencher hora por hora com compromissos fixos (o que pode ser estressante com crianças pequenas), você agrupa as tarefas em blocos mais flexíveis, tipo:

  • Manhã (7h às 10h): cuidados com o bebê + café + banho
  • Meio da manhã (10h às 12h): tarefas domésticas leves
  • Início da tarde (13h às 15h): descanso ou tempo de tela
  • Fim de tarde (15h às 17h): brincadeiras + tempo ao ar livre
  • Noite (19h às 21h): rotina do sono + autocuidado

Você pode adaptar isso de acordo com sua rotina e a idade do seu(s) filho(s).

Vantagens do time blocking para mães:

  1. Traz foco: você sabe o que precisa fazer naquele momento e evita o multitarefismo que esgota.
  2. Ajuda a priorizar: quando há pouco tempo, é ainda mais importante decidir o que realmente precisa ser feito.
  3. Reduz culpa: se você reservou um bloco de tempo pro descanso ou autocuidado, ele vira parte do plano — e não um “luxo”.
  4. Dá margem para o imprevisto: se algo sair do lugar, você só ajusta o bloco, em vez de bagunçar o dia todo.

Tipos de blocos que você pode usar:

  • Cuidados com o bebê/criança (amamentar, trocar, brincar)
  • Tarefas da casa (organizar, lavar roupa, preparar comida)
  • Trabalho ou estudo (se aplica à sua realidade)
  • Alimentação e preparo de refeições
  • Momentos de pausa (descanso, café tranquila, cochilo)
  • Autocuidado (banho demorado, skincare, leitura)
  • Tempo em família (refeições, brincar juntos)
  • Tempo pessoal ou de lazer (ver uma série, ouvir música, conversar com amigas)

Dicas para aplicar o time blocking com mais leveza:

  • Use blocos amplos: com crianças, o ideal é não planejar blocos de 30 em 30 minutos. Dê janelas maiores, como 2h ou até 3h.
  • Não bloqueie o dia inteiro: comece com 3 ou 4 blocos por dia e vá ajustando.
  • Deixe espaço entre os blocos: imprevistos acontecem (fralda explode, criança acorda mais cedo, etc). Prever tempo “de respiro” evita frustração.
  • Inclua você nos blocos: nem que seja 15 minutos para algo que te nutra. Isso precisa estar no plano.

Exemplo simples de time blocking para mãe com bebê pequeno:

HorárioBloco de Tempo
6h – 9hAcordar, amamentar, café da manhã
9h – 11hBrincadeiras leves + tarefas da casa
11h – 13hAlmoço + tempo de descanso
13h – 15hCochilo do bebê + leitura ou pausa
15h – 17hTempo ao ar livre + lanche
17h – 19hJantar + preparar a rotina noturna
19h – 21hBebê dorme + autocuidado ou série
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4. Delegue e compartilhe responsabilidades

Essa dica é essencial: você não precisa (nem deve) fazer tudo sozinha.

  • Converse com seu parceiro(a): o cuidado com a casa e com o bebê precisa ser compartilhado
  • Envolva outras pessoas da rede de apoio (avós, amigas, babá, vizinha de confiança)
  • Delegue tarefas simples a crianças mais velhas (guardar brinquedos, por exemplo)

Se possível, considere contratar ajuda — mesmo que seja uma faxina quinzenal. Isso libera tempo e energia.

5. Diminua distrações que roubam seu tempo

Não se trata de viver no modo produtividade o tempo todo, mas sim de recuperar espaços do seu dia que estão indo embora sem você perceber.

Exemplos comuns:

  • Scroll infinito nas redes sociais
  • Responder mensagens no WhatsApp o tempo todo
  • Querer “dar conta” da casa enquanto o bebê dorme, sem parar 1 segundo pra si

Que tal definir horários para mexer no celular? Ou deixar o aparelho longe durante seu banho ou leitura?

A ideia não é excluir os momentos de lazer, mas transformá-los em pausas conscientes.

6. Simplifique sua casa e sua lista de tarefas

Menos é mais. E isso vale pra tudo: roupas, brinquedos, compromissos, obrigações.

  • Diminua a quantidade de peças pra lavar, dobrar e guardar
  • Planeje cardápios simples e repita sem culpa
  • Tenha uma rotina de limpeza leve (não precisa fazer tudo todo dia)

Você vai se surpreender com o quanto simplificar traz tempo e leveza.

7. Agende seus momentos de autocuidado

Quando a vida gira em torno dos filhos, da casa e das tarefas do dia a dia, é comum o autocuidado ser o primeiro item a sair da lista — ou pior, nem entrar nela. Mas a verdade é que você precisa estar bem para cuidar bem. Isso não é egoísmo, é necessidade básica.

E aqui vai a chave: não espere sobrar tempo. Crie esse tempo.
Trate seus momentos de autocuidado como compromissos inadiáveis. Assim como você marca pediatra, compras e banho do bebê, marque também o tempo com você.

Por que agendar faz diferença?

Porque quando não agendamos, ficamos no modo “se der eu faço”. E quase nunca dá.
Ao colocar no papel (ou na agenda do celular), você:

  • Se compromete com você mesma
  • Passa a encarar o autocuidado como prioridade, não como “extra”
  • Se organiza melhor para que esse tempo realmente aconteça
  • Reduz a culpa por parar (porque está no plano!)

Como começar a agendar o autocuidado

  1. Escolha atividades que te nutrem de verdade
    Não precisa ser nada elaborado: pode ser uma caminhada, ouvir música, escrever, tomar banho com calma, alongar, tomar um café sem pressa, ver uma série leve…
  2. Defina um dia e horário fixo, se possível
    Exemplo:
  • Toda quarta-feira, 20h: banho longo + cuidados com a pele
  • Domingo de manhã: café da manhã na varanda com música
  • Segunda à noite: alongamento + chá + leitura leve
  1. Comece pequeno, mas comece!
    Se for 10 minutos por dia, ótimo. Se for 30 minutos por semana, também serve. O importante é manter regularidade.
  2. Comunique com quem vive com você
    Se tiver parceiro(a), filhos mais velhos ou rede de apoio, avise que esse é seu tempo. Isso ajuda a garantir que ninguém “invada” esse momento.
  3. Não “troque” esse tempo por outra tarefa
    Evite cair na armadilha de pensar: “Ah, vou aproveitar que o bebê dormiu e lavar uma louça rapidinho.” Não! Se você marcou 20 minutos para descansar ou cuidar de si, esse é o foco.

Exemplos reais de autocuidado simples e possíveis:

  • Um banho demorado ouvindo sua música favorita
  • Passar um creme no rosto com calma
  • Caminhar pela rua ou parque sem pressa
  • Fazer 10 minutos de respiração ou meditação
  • Escrever num caderno sobre como está se sentindo
  • Tomar um café da manhã sozinha, em silêncio
  • Assistir um episódio de uma série leve e que te faça rir
  • Fazer uma ligação gostosa para uma amiga
  • Ficar em silêncio. Simplesmente.

Lembre-se: autocuidado não é luxo, é sustentação

Maternidade exige energia física, mental e emocional. E você não é uma máquina. Quando se cuida, você:

  • Reduz o estresse
  • Recupera energia
  • Melhora a paciência
  • Sente mais clareza e leveza para lidar com os desafios diários

Além disso, você dá um exemplo lindo para os seus filhos: de que cuidar de si também é um ato de amor.

8. Abrace a imperfeição e os dias bagunçados

Nem todo dia será organizado. Alguns serão caóticos, outros tranquilos. E tudo bem.

Ser mãe é viver no improviso muitas vezes. A chave é adaptar, não controlar tudo.
Se um plano deu errado, ajuste. Se não deu pra fazer tudo hoje, tudo bem.

Você está dando conta do possível. E isso é mais do que suficiente.

Leituras para se aprofundar

Se quiser explorar mais sobre rotina, maternidade e bem-estar, aqui vão ótimas indicações:

  • “A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra” – Laura Gutman
  • “Mãe Fora da Caixa” – Thaís Vilarinho
  • “A Casa Com Menos Coisas” – Thalita Carvalho
  • “Pare de se Culpar” – Isa Minatel
  • “Essencialismo” – Greg McKeown (ótimo para refletir sobre escolhas e simplificação)

Conclusão: organizar é libertar

Organizar sua rotina não é sobre produtividade, e sim sobre presença.
É sobre ter tempo de verdade para o que importa: seus filhos, sua casa, e você mesma.

Mesmo que pareça impossível agora, saiba: com pequenas mudanças, tudo pode melhorar. Não se cobre demais. Reorganize com amor e com calma.

Se este texto te ajudou, compartilhe com outra mãe que também anda sem tempo pra si. Juntas, podemos criar rotinas mais leves, reais e possíveis.


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