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Não ignore essa dor na amamentação: ela pode ser o primeiro sinal de um problema grave

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Amamentar é um ato de amor profundo. Mas também pode ser um momento de dor, medo e confusão para muitas mães.

Se você sente dor durante as mamadas, principalmente aquela que vai além do desconforto inicial dos primeiros dias, isso merece atenção. Em muitos casos, essa dor pode ser o sinal de algo que precisa ser corrigido imediatamente.

E não, você não está exagerando. Nem está “fazendo drama”.

A dor persistente na amamentação não é normal — e pode, sim, indicar desde uma pega incorreta até infecções sérias como mastite.

Neste artigo, vamos te mostrar de forma acolhedora e direta o que pode estar por trás dessa dor, os riscos de ignorá-la e como buscar uma solução eficaz para viver a amamentação de forma leve, segura e prazerosa.

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A dor na amamentação é comum, mas não deve ser normalizada

É verdade que nas primeiras mamadas pode haver uma certa sensibilidade nos mamilos. O corpo da mãe está se ajustando, e o bebê também está aprendendo.

Mas há uma grande diferença entre um leve desconforto passageiro e uma dor persistente, que causa sofrimento e até faz a mãe evitar amamentar.

Sinais de alerta que indicam problema:

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  • Dor aguda ao início ou durante toda a mamada
  • Mamilos rachados, feridos ou sangrando
  • Ardência mesmo fora do momento de amamentar
  • Inchaço, vermelhidão ou calor nas mamas
  • Sensação de que o bebê “morde” ou suga errado
  • Dificuldade do bebê em manter a sucção

Se você está sentindo algum desses sintomas, isso não é algo que deve ser suportado em silêncio.
É o corpo avisando que algo precisa ser ajustado.


O que pode estar por trás da dor na amamentação?

A dor pode ter diversas causas. Algumas são simples de corrigir, outras exigem tratamento profissional. O importante é não ignorar.

1. Pega incorreta

Essa é a causa mais comum de dor durante a amamentação.
Se o bebê pega apenas o bico do seio e não a aréola, ele pode machucar o mamilo e não extrair o leite corretamente.

Como identificar:

  • Lábios do bebê virados para dentro
  • Estalos ou barulhos durante a sucção
  • Seios que permanecem “cheios” mesmo após a mamada

2. Fissuras e machucados

Feridas nos mamilos podem surgir por pega errada ou atrito constante.
Elas causam dor intensa e, se não tratadas, podem infeccionar.

3. Ingurgitamento mamário

Quando os seios ficam muito cheios de leite e não são esvaziados corretamente, ocorre inchaço, dor e vermelhidão.
Isso também dificulta a pega do bebê e pode evoluir para infecções.

4. Mastite

A mastite é uma infecção da mama que ocorre quando há acúmulo de leite associado à entrada de bactérias (geralmente por fissuras no mamilo).

Sintomas:

  • Dor intensa e localizada
  • Vermelhidão
  • Febre alta
  • Calafrios

É uma condição grave que exige tratamento médico imediato.

5. Candidíase mamária

É uma infecção por fungos nos mamilos, que provoca ardência intensa e sensação de queimação.
Pode ser confundida com dor comum, mas piora com o tempo se não tratada.

6. Frenectomia não realizada (freio curto no bebê)

Alguns bebês nascem com o freio da língua ou lábio curto, o que prejudica a pega e provoca dor na mãe.
Essa condição pode ser corrigida com uma pequena intervenção após avaliação profissional.

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O que pode acontecer se essa dor for ignorada?

Ignorar a dor pode desencadear uma série de problemas que afetam tanto a mãe quanto o bebê:

Para a mãe:

  • Feridas graves e infecções como mastite
  • Abandono precoce da amamentação
  • Tristeza, frustração e culpa
  • Queda na produção de leite

Para o bebê:

  • Dificuldade de ganhar peso
  • Falta de saciedade e irritabilidade constante
  • Menor ingestão de anticorpos presentes no leite
  • Dificuldades de sucção e alimentação no futuro

Ou seja: a dor pode parecer “apenas um incômodo”, mas seus efeitos vão muito além.


Como aliviar a dor e recuperar o prazer de amamentar

Agora que você já sabe que a dor não deve ser ignorada, vamos ao que mais importa: como resolver isso de forma prática, segura e acolhedora.

1. Ajuste a pega

  • A boca do bebê deve estar bem aberta, com o queixo encostado no seio.
  • O bebê deve abocanhar boa parte da aréola, e não só o bico.
  • Lábios virados para fora (como “peixinho”).

Se tiver dúvidas, grave um vídeo da mamada e mostre ao pediatra ou consultora de amamentação.

2. Mude de posição

Testar diferentes posições pode ajudar na pega e reduzir a dor.
Algumas opções:

  • Tradicional (sentada, com o bebê de frente)
  • Deitada de lado
  • Posição invertida (“futebol americano”)

3. Cuide dos mamilos

  • Após a mamada, espalhe um pouco de leite no mamilo e deixe secar ao ar livre.
  • Evite sabonetes, cremes com álcool ou toalhas ásperas.
  • Compressas mornas antes de amamentar e frias depois ajudam a aliviar.
  • Use conchas de silicone, se necessário, para proteger durante o dia.

4. Esvazie as mamas

Se sentir as mamas muito cheias, esvazie manualmente ou com bomba para evitar o ingurgitamento.
Ofereça o peito em livre demanda, respeitando o ritmo do bebê.

5. Procure ajuda profissional

Uma consultora de amamentação pode fazer toda a diferença.
Em uma única consulta, ela pode corrigir a pega, avaliar a posição, analisar sinais de infecção e orientar sobre cuidados com os mamilos.

Você não precisa suportar dor para ser uma boa mãe.
Pelo contrário: procurar ajuda é um ato de amor.


Você não está sozinha. A gente caminha com você!

A dor não é o preço que se paga por amamentar.
Você merece viver essa fase com leveza, vínculo e tranquilidade — e o seu bebê também.

Se algo não vai bem, confie no seu corpo e no seu instinto.
Agir cedo pode evitar complicações sérias e garantir que a amamentação siga sendo um momento de conexão e nutrição profunda.

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