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Amamentar é uma das experiências mais intensas e significativas da maternidade. No entanto, para muitas mães, esse momento de conexão e cuidado pode se transformar em dor, angústia e frustração.
Se você sente desconforto ao amamentar, se seu bebê parece irritado, não ganha peso ou simplesmente algo não está saindo como esperado, saiba: você não está sozinha. Esses problemas são muito mais comuns do que parecem e, o mais importante, têm solução.
Neste artigo, vamos conversar de forma prática, acolhedora e direta sobre como identificar falhas na amamentação, os riscos de ignorá-las e, principalmente, como corrigir esses erros de maneira segura e eficaz para garantir a saúde do seu bebê.
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Quando a Amamentação Deixa de Ser Natural e Se Torna um Problema
Amamentar deveria ser um ato instintivo, certo? Na teoria, sim. Mas, na prática, a amamentação é um processo de aprendizado para a mãe e para o bebê. Raramente é algo que acontece de maneira perfeita desde o primeiro momento.
Entre os problemas mais comuns, encontramos:
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- Dor intensa durante as mamadas, especialmente nos primeiros minutos.
- Fissuras e feridas nos mamilos, que dificultam ou tornam insuportável o ato de amamentar.
- Bebê irritado ou chorando mesmo após mamar, demonstrando insatisfação.
- Sucções superficiais, em que o bebê parece não estar extraindo leite de forma eficaz.
- Baixo ganho de peso ou perda de peso nas primeiras semanas.
Esses sinais muitas vezes são interpretados de forma equivocada. Algumas mães acreditam que “leite fraco” é o problema, quando, na verdade, a questão pode estar apenas na pega incorreta ou na posição errada do bebê.
Outras acabam introduzindo fórmulas sem necessidade, interrompendo precocemente o aleitamento materno.
Importante: Nada disso significa que você está errando como mãe.
Esses ajustes fazem parte do processo e, com orientação adequada, tudo pode ser corrigido de forma tranquila.
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O Que Pode Acontecer Se Você Ignorar os Sinais
É natural querer acreditar que as dificuldades vão se resolver sozinhas. Mas, quando falamos da nutrição e desenvolvimento do seu bebê, não podemos arriscar.
Se a amamentação ineficiente persiste, os riscos para o bebê são sérios:
1. Desnutrição:
Um bebê que não recebe quantidade suficiente de leite pode desenvolver quadros de desnutrição, impactando seu crescimento físico e seu desenvolvimento cognitivo.
2. Sistema imunológico enfraquecido:
O leite materno é a principal fonte de anticorpos para o bebê. Se a amamentação é inadequada, ele fica mais vulnerável a infecções e doenças.
3. Atrasos no desenvolvimento:
A má nutrição nos primeiros meses de vida pode comprometer habilidades motoras, linguagem e cognição no futuro.
Para a mãe, as consequências também são importantes:
- Mastite: infecção dolorosa causada pelo acúmulo de leite nas mamas.
- Desistência precoce da amamentação: provocada pela dor e pela frustração.
- Culpa e tristeza: sentimentos que podem desencadear ou agravar quadros de depressão pós-parto.
Ignorar os sinais não é apenas adiar a solução — é aumentar os riscos para você e para o seu bebê.
Por isso, é fundamental agir assim que perceber que algo não está certo.
Escolher alimentos seguros e evitar os perigosos

4 Alimentos que Podem Ser Perigosos para o Seu Bebê
Como Corrigir a Amamentação e Proteger o Seu Bebê
Agora vem a melhor parte: a solução existe e, muitas vezes, é mais simples do que parece!
Veja um passo a passo para corrigir a amamentação de forma prática e segura:
1. Observe a pega do bebê
O primeiro ponto a ser avaliado é a forma como o bebê abocanha o seio.
- A boca deve estar bem aberta, formando um ângulo maior que 90 graus.
- O queixo deve encostar no seio e o nariz ficar livre.
- O bebê deve “pegar” não apenas o mamilo, mas uma boa parte da aréola.
Se você perceber que o bebê está apenas “bicopeitando” (sugando só o bico do seio), é sinal de pega incorreta.
2. Ajuste a posição da amamentação
Existem várias posições para amamentar. O ideal é testar até encontrar a mais confortável:
- Pega cruzada: segura o bebê com o braço contrário ao seio que está sendo oferecido.
- Posição de futebol americano: segura o bebê debaixo do braço.
- Deitada de lado: ótima opção para mães em recuperação do parto.
A posição correta evita dores nas costas, ajuda o bebê a fazer uma sucção mais eficiente e favorece a produção de leite.
3. Ofereça as duas mamas
Comece a mamada com uma mama, deixe o bebê mamar até reduzir o ritmo, e então ofereça a outra.
Isso garante que o bebê receba tanto o leite anterior (rico em água) quanto o leite posterior (rico em gordura e nutrientes).
4. Cuide da saúde dos seus seios
- Após cada mamada, espalhe um pouco de leite no mamilo para ajudar na cicatrização natural.
- Evite sabonetes e cremes com álcool que ressequem a pele.
- Em caso de feridas, procure compressas de hidrogel ou pomadas específicas.
5. Busque orientação especializada
Consultores de amamentação, enfermeiros e pediatras podem observar uma mamada e orientar sobre ajustes simples que transformam a experiência.
Aceitar ajuda é um ato de amor, não de fraqueza.
6. Cuide de você
Sua alimentação, hidratação e descanso impactam diretamente na produção de leite.
Valorize o seu autocuidado — você é a fonte de nutrição do seu bebê.
Você Não Está Sozinha: Conte Com a Gente!
A maternidade é repleta de momentos maravilhosos, mas também de desafios. Você não precisa enfrentar tudo sozinha.
Se amamentar está sendo doloroso, difícil ou frustrante, é possível mudar essa realidade. Com informação correta, apoio e acolhimento, você pode corrigir a amamentação, aliviar suas dores e proporcionar ao seu bebê tudo o que ele precisa para crescer saudável.
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